terça-feira, 12 de agosto de 2014

Faz-te ao mercado!


Atendendo ao caráter prioritário da promoção do emprego jovem e à necessidade de facilitar a transição dos jovens do sistema de ensino para o mercado de trabalho, a TESE iniciou em março de 2013 o "Faz-Te ao Mercado: Estudo sobre o Desencontro entre a Procura e a Oferta de Competências no Mercado de Trabalho e a sua Relação com a Empregabilidade Jovem".

Esta investigação (dirigida a jovens com menos de 30 anos, residentes em Portugal Continental, com um nível de ensino concluído, em situação de desemprego ou à procura de primeiro emprego) pretende contribuir para a identificação de estratégias de correspondência entre a esfera da oferta e a da procura de emprego jovem.
Em 2013, ano de lançamento do estudo, avançou-se com o estabelecimento de parcerias estratégicas para a implementação e divulgação do estudo, realizaram-se seis grupos de discussão (em Faro, Lisboa e Porto), levaram-se a cabo entrevistas semidiretivas a jovens, responsáveis de recursos humanos, instituições de ensino/formação e outros stakeholders ao nível da empregabilidade jovem, elaboraram-se questionários online (quatro versões: jovens, responsáveis de recursos humanos, instituições de ensino/ formação e setor social e, finalmente, deu-se início à análise dos dados qualitativos.

A 30 de Setembro de 2014 serão publicamente apresentados os resultados deste estudo, numa iniciativa de dia inteiro dedicada à empregabilidade jovem, com programa e link para inscrições a anunciar muito em breve!

quarta-feira, 23 de julho de 2014

"Dar e Receber" com novos parceiros

No âmbito do projeto “Dar e Receber” a Cáritas Portuguesa e a Entreajuda assinaram um protocolo de parceria com a CNIS, União das Misericórdias, a Sociedade S. Vicente de Paulo e com a Federação Portuguesa dos Banco Alimentares. Este foi, nas palavras de Isabel Jonet, presidente da Entreajuda, um segundo passo para este projeto que pretende comprometer, agora, também estas três instituições. Este é um projeto que pretende “servir quem serve” e, por isso, e é, por isso, “muito gratificante saber que se pode trabalhar em rede no combate ao desperdício e à sobreposição”, afirmou Isabel Jonet, no momento da assinatura destes novos protocolos. Para Eugénio Fonseca, presidente da Cáritas Portuguesa, a impulsionadora deste projeto na sua génese, esta é a grande oportunidade para que se possa tonar “mais fina a malha de uma rede que a todos quer servir, sem deixar escapar ninguém”. O projeto “Dar e Receber”, através do seu portal online, é um instrumento que para além de aproximar necessidades e doadores, coloca em rede e em relação de parceria experiências e boas práticas, o que permite levar mais longe o trabalho de cada uma. “Passou já o tempo de cada um estar a trabalhar na sua capelinha”, sublinhou António Saraiva, presidente da Sociedade S. Vicente de Paulo. Os Vicentinos, em conjunto com a União das Misericórdias Portuguesas, vão assumir a partir de agora, neste projeto, o papel de validação das instituições que a ele queiram estar associadas. “Nós não temos o poder de certificação e estas organizações estão em melhores condições para o fazer”, explica Isabel Jonet. Manuel Lemos, presidente da União das Misericórdias Portuguesas, sublinha a importância das instituições estarem ao serviço dos que delas precisam e, por isso, o trabalho em rede é, na sua opinião, a única forma de se poder alcançar este objetivo: “nós existimos pelas pessoas a quem serviços e isso só é possível de fazer se estivermos a trabalhar em rede”. A CNIS assume neste protocolo um papel de apoio à divulgação e disseminação. “Este é um projeto simples e como tal tem tudo para dar certo.” João Dias, vice presidente da CNIS, falou desta forma da importância de tornar visível e ao alcance de todos este projeto, sendo esse o compromisso da CNIS a partir da assinatura deste protocolo. O projeto Dar e Receber teve o seu arranque oficial em Abril de 2014, é uma parceria entre a Cáritas Portuguesa e Entreajuda, com o apoio do POPH e tem como objetivo principal estabelecer a ponte entre que dá e quem procura. Procura mobilizar toda a sociedade para a intervenção a parir do contributo de cada um, seja em bens, serviços, alimentos ou tempo.

terça-feira, 15 de julho de 2014

Dar e Receber


O projeto darereceber.pt é uma parceria entre a Cáritas Portuguesa e a ENTRAJUDA que promove uma nova perspectiva na forma de encarar as ajudas solidárias. O objetivo é incentivar uma sociedade civil participativa nas questões de responsabilidade social por todo o País.

Trata-se de disponibilizar, sob forma de portal online, uma ferramenta para que pessoas e organizações, que prestam apoio,  vejam potenciado o seu trabalho. Este projeto resulta de uma candidatura, promovida pelas duas organizações,  ao Programa Operacional de Potencial humano (POPH). 

Objetivos:

- criar uma plataforma online com disponibilização de oferta e procura de bens e de voluntários;
- criar equipas de animação e acompanhamento;
- organizar ações de formação e sensibilização  destinadas aos voluntários e outros membros;
- dinamizar e articular as diversas respostas disponiveis em todo o país;
- envolver toda a sociedade civil em iniciativas de cidadania e responsabilidade social
 


sexta-feira, 28 de março de 2014

Novo cacau quente Inspirit




Get Inspirit resulta do trabalho de um grupo constituído por Missionários da Consolata (irmãos e consagrados), voluntários locais e internacionais. Propõem-se espalhar a alegria pelos quatro cantos do planeta com a missão de ir onde for necessário, além fronteiras de países ou culturas. Tudo para trazermos inspiração ao nosso mundo.

O video integra a camapanha "o que que cá é doce, para estas crianças é amargo". Uma ação de recolha de fundos para a construção de 5 escolas para crianças vítimas de trabalho infantil, muitas em campos de cacau da Costa do Marfim. 

terça-feira, 4 de março de 2014

Cidadania: o que é?!



No final de 2013 a Comissão para a Cidadania da Cáritas portuguesa promoveu um encontro onde se propôs a reflexão sobre os “Desafios da Cidadania Hoje”. Recordamos alguns momentos desse encontro e ao seu conteúdo num  desafio à reflexão individual sobre a ser cidadão. 

Que possamos responder ao desafio do Papa Francisco na sua mensagem para a Quaresma no sentido de nos sentirmos “prontos e solícitos” para estar no mundo como construtores do Bem Comum.
  












quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Forum Nacional de Redes da Sociedade Civil



Qual é o papel da Sociedade Civil face aos desafios actuais? Em debate nos dias  20 e 21 de fevereiro no ISCTE-IUL.

Mais informação em:  Fórum Nacional de Redes da Sociedade Civil!

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

GIAS - Grupos de Interajuda Social



Desempregados lutam contra a solidão e a depressão nos Grupos de Interajuda Social (GIAS), promovidos pela Cáritas, onde partilham experiências de vida, medos e ideias para tentar superar as dificuldades causadas pelo desemprego, que atinge milhares de portugueses.

“Em Portugal, o desemprego é o maior flagelo, pela sua dimensão numérica mas também pelos novos contornos que apresenta e não pode ser combatido somente com os procedimentos de intervenção tradicionais”, afirmou a psicóloga Isabel Cordovil, que está a dinamizar o projeto a nível nacional.
Isabel Cordovil adiantou à Lusa que, em abril de 2011, a Cáritas Portuguesa entendeu que seria conveniente apoiar as pessoas que estão desempregadas, em risco de empobrecimento e de ficarem isoladas.

Para isso, promoveu a criação dos GIAS, em que podem participar entre oito a 12 pessoas, que reúnem semanalmente ou quinzenalmente durante duas horas com o apoio de monitores.
“O GIAS não é um grupo orientado para a procura ativa de emprego, nem orientado para a ajuda económica direta. É um grupo que apoia o encaminhamento para a resolução de problemas vividos”, explicou.

Nos encontros, as pessoas “partilham experiências de vida, perdas e medos, competências e boas ideias, com o objetivo de tentar superar as dificuldades associadas à situação de desemprego e de reencontrar um caminho de confiança e esperança”.

A experiência piloto decorreu entre março de 2012 e julho de 2013 na junta de freguesia de Santa Isabel, em Lisboa, onde decorreram 59 reuniões participadas por 33 desempregados de várias idades, qualificações e diversas experiências de desemprego.

Quinze destes participantes encontraram novas situações de trabalho e “muitos tornaram-se cidadãos mais ativos e empenhados em voluntariado de proximidade”, disse Isabel Cordovil.
Atualmente há grupos a funcionar em Leira, promovido pela Cáritas Diocesana de Leiria-Fátima, e em Setúbal, dinamizado pela Cáritas local. Na próxima semana, arrancará um novo grupo no Centro Social Paroquial da Quinta do Conde.

Para Nelson Costa, técnico da Caritas Diocesana de Leiria e animador do grupo, estes encontros funcionam como “um antidepressivo para muitas pessoas que estão fechadas em casa”.
No grupo de Leiria estão quatro homens e duas mulheres, com idades entre os 30 e os 54 anos, mas a próxima reunião contará com mais duas pessoas. “É o passa palavra”, comentou Nelson Costa.
O animador contou que os participantes chegam à reunião um pouco desalentados, envergonhados e com algum receio, mas “com o passar dos minutos” começam a conversar, a trocar ideias e a encorajarem-se uns aos outros.

“As pessoas não vêm com o sentido de que o grupo é um frete. Às vezes [devido ao tempo] até temos de cortar a palavra porque as pessoas se entusiasmam”, comentou.
Apesar de ainda só terem decorrido duas sessões e ser “um grupo díspar a nível de experiência profissional e de vivências, é um grupo que se uniu e que sabe, acima de tudo, respeitar muito o espaço e a personalidade de cada um”, frisou Nelson Costa.

Ana Carvalho, do Centro Social Paroquial da Cova da Piedade, que está a lançar o primeiro GIAS no concelho, considerou “fundamental e crucial” este apoio aos desempregados para não caírem numa situação de isolamento.

“É importante que se sintam integradas, porque as pessoas ficam fragilizadas numa situação de desemprego e pensam que estão à margem da sociedade”, adiantou Ana Carvalho. A Cáritas Portuguesa sublinhou que tem “colocado muito do seu empenho” nos GIAS devido ao “desemprego ser hoje o principal motivo de empobrecimento das famílias”, e o isolamento uma das consequências desta situação.

Em dezembro de 2013, Portugal tinha 819 mil desempregados, situando-se a taxa desemprego nos 15,4%, segundo o Eurostat.


HN//GC.
Lusa